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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, 
perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”

(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sonhar não custa nada...

Ainda bem!
Senão estaria falida há muito tempo.

Quando pequena sonhava em ser patinadora do Carrefour, caixa de banco, professora, secretária, caixa de supermercado, embaladora de papelaria, maquinista de metrô, aeromoça, narradora do aeroporto, paquita, cabelereira. Com o passar do tempo achei melhor, não.

Já sonhei em ser médica, mas percebi que não consigo lidar com a dor do outro. Acabo sofrendo junto. Achei melhor, não.

Depois sonhei em ser pesquisadora. Das boas! Daquelas que saem do país e podem nunca mais voltar. Ponderei, pensei na família, nos amigos. Achei melhor, não.

Sonhei em ter minha própria empresa. Ah, agora, sim! Mas pensei na burocracia que é para abrir e, depois, para fechar a bendita. Achei melhor, não.

Sonho, hoje, com o meu apezinho. Pequeno, mas grande o suficiente para caber a mim e todas as minhas quiquilharias. Depois partir para um maiorzinho e assim, sucessivamente, até chegar em um que caiba a mim, um marido e dois filhos, um cachorro, e as quinquilharias de todos nós.

Sonho com minha carreira. Sim, daquelas de verdade, de gente grande. Que eu possa chegar longe. De falar quando me aposentar para o estagiário: "Sabe, comecei fazendo ... e hoje estou aqui. Você também pode!