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sábado, 15 de setembro de 2007

Descobertas

Sempre algo termina fico assustada. A vontade de controlar o meu mundo é grande demais. Foi assim em términos de namoro, faculdade e até mesmo amizades.

Mas dessa vez tudo foi diferente. Confesso que no começo fiquei com medo, deu até uma paúra. Entretando, não travei. Consegui fazer o que recomendo e faço com os amigos: ver o lado positivo do fim.

Nem todo fim é sinal de que acabou. Pode significar recomeço, novas oportunidades. E porque não aproveitá-las? Oportunidades de fazer 1 milhão de coisas. De dormir até tarde. De acordar de madrugada e atravessar 2 cidades para fazer um teste que mesmo depois de 1 mês ninguém lhe envia uma resposta. De dar aulas. De trabalhar em algo que nunca havia imaginado que poderia fazer. De descobrir (e reconhecer) os meus pontos fortes. De amenizar ( e deixar de me punir pelos) pontos fracos. De fazer novas amizades. De rever os velhos amigos. De conhecer pessoas novas e conversar com aquelas que estavam guardadas no coração há muito tempo.

Estou adorando essa nova fase!
Acho que estou descobrindo a felicidade e aprendendo que a gente só sofre o quanto a gente quer!

domingo, 9 de setembro de 2007

Biólogos, Parabéns!

Essa semana foi dia do biólogo (03/09) e quase deixei a data passar em branco! Dizer que adoro a biologia é chover no molhado. Acho demais quando as pessoas perguntam o que eu estudo (ou estudava?) e depois da surpresa, soltavam uma frase do tipo: "Que curso lindo que você escolheu! Parabéns!"

Até aí, tudo são flores! Vamos estudar os animais, as plantas, as doenças, a ecologia, os microorganismos, a interação deles com o planeta e por aí vai... Para a minha sorte (ou azar) um biólogo pode atuar em milhares de campos! Poder, pode.. o problema está em conseguir!

Amo dar aulas, mas não gostaria que lecionar fosse minha profissão principal. Entretanto o mercado de trabalho para biólogo é bastante restrito, uma vez que a profissão foi regulamentada somente em 1979. Dessa forma, o biólogo tem pouco acesso a alguns setores que sempre tiveram cargos ocupados por farmacêuticos, médicos, veterinários ou engenheiros.


Por essas e por outras, paro para pensar: Vale a pena estudar o que gosta e não ter muita perspectiva do que vai ser "quando crescer" ou correr atrás de uma profissão que realmente lhe garanta algum futuro?

Nesses pensamentos comecei a enumerar biólogos que são bem sucedidos, são reconhecidos fora do meio acadêmico e estão vivos:


Ana Maria Braga, apresentadora de TV, bióloga formada pela UNESP de São José do Rio Preto;



Ronnie Von, cantor, apresentador, piloto, publicitário, botânico e economista.



Stephen Hillenburg, cartunista que criou o Bob Esponja, biólogo marinho.



Por esse pouco reconhecimento, divulgação do seu trabalho e retorno financeiro os biólogos só podem receber os parabéns, pela dedicação no seu trabalho !

PS: Se alguém se lembrar de outro, por favor, me mande no comentário que eu acrescentarei imediatamente aqui!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Como se mata a saudade?

Sabe quando bate aquela saudade?
Saudade do tempo de escola, do cursinho, da graduação.
Dos amigos que a gente faz pela vida.
Das pessoas que se foram.
Daquelas que se mudaram para longe, mas continuam aqui bem perto.
Ou daquelas que estão perto, mas algo impede de encontrá-las.

Mas como a gente mata saudade?
Não sei!

Telefono, mando e-mails, abraço...
Mas o máximo que consigo é deixar a saudade machucada.
E, então, parece que ela cresce mais!


Beeeeeeeeijos a todas as pessoas que moram no meu coração!

sábado, 1 de setembro de 2007

De onde eu tiro essas coisas?

Desde pequena sempre tive imaginação fértil, mas o medo me impedia de colocá-las para fora.
Ficava pensando, imaginando histórias e situações.
Imaginava como as coisas funcionavam e (sempre que possível) abria para ver como era dentro. Passava horas montando e desmontando. E quando sobravam peças? Ai, que sofrimento! E quando funcionava, mesmo sem algumas peças? Que alegria, achava que tinha descoberto uma nova maneira de algo funcionar!

Quando descobri que essa imaginação toda tinha seu lado bom (uia!).

É o que me faz ter bom humor com as voltas que a vida nos faz dar. O que me permite criar soluções para os problemas. Faz com que eu adore dar presentes diferentes e sempre que possível confeccioná-los (mesmo que seja só o cartão!).

Por outro lado proporciona histórias fantasiosas, pensar em mil possibilidades de como uma situação aconteceu, ou em ficar (pre)meditando o que pode acontecer.

Estou tentando minimizar o lado negativo. Deixá-lo apenas como pró-atividade (conheci essa palavra procurando emprego).

Adoro ter essa imaginação toda!
Adoro ter uma mente que não pára e que não se satisfaz com um só assunto!
Adoro precisar atuar em vários campos, ser flexível!

Só não sei como as pessoas "normais" aguentam tanta coisa ao mesmo tempo! Mas eu A-DO-RO!