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domingo, 23 de dezembro de 2007

Caixinhas de Natal

De onde surgiu essa tradição de caixinha (ou Boas festas aqui no interior de São Paulo)?
Aqui a gente tem que dar uma graninha para o lixeiro, os homens que medem água, luz, porteiro e sei lá mais quem.

Lembro que quando tinha uns 8 anos, estava sozinha em casa e o lixeiro passou pedindo a "caixinha". Eu, muito solícita, fui até a cozinha, peguei uma caixinha de fósforo e dei.
Dá para imaginar onde o lixeiro me mandou colocar a caixinha, né?

Mas acho que a maior gafe foi do a meu pai.
Num natal da minha infância, viemos para Campinas. E naquela época, ou somente naquele nicho familiar (não tenho certeza), as crianças pediam Boas Festas para os familiares (seria um dinheirinho extra, além do presente).
Então, chega meu primo e se dirige ao meu pai:
-Tio, me dá Boas Festas?
Meu pai, mais que prontamente, com seu espírito natalino:
-Boas festas, meu filho! Feliz natal e um ótimo Ano Novo!


Feliz Natal a todos!

Bjoks

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Momento Indignação

Alguém poderia me explicar COMO o maior museu da América Latina, o MASP, não tem câmaras de vigilância com infra-vermelho, alarmes, nem seguro das obras de arte??

Se lá fossem guardadas apenas obras com valor pequeno esses recursos já deveriam ser utilizados. Mas eles guardavam obras do Picasso e do Portinari, avaliadas em mais de 180 milhões de dólares!






Só no Brasil, mesmo!


E o pior foi a rapidez e a facilidade com que os ladrões agiram: Com um pé de cabra, arromavbaram a porta, quebraram uma porta de vidro (pasmem!) e levaram as duas obras. E ninguém viu porque era troca da guarda.
Sinceramente, não entendo! Se até em residências já existe este tipo de segurança, porque num museu não tem???

Fica mais essa pérola do Brasil!




PS: Na época estava trabalhando demais, mas junta-se a esta pérola a vergonhosa prisão de uma mulher numa cela com 20 homens! E para piorar a situação ela era menor, tinha apenas 15 anos. E para piorar ainda mais, quem a condenou era uma juíza (ou promotora), ou seja, uma mulher! A coitada tinha que trocar relações sexuais por comida!


Simplesmente, revoltante!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

E as Sacolinhas de Supermercado?

Há pouco tempo surgiu, no email da minha turma de faculdade, a discussão sobre a real utilidade de campanhas contra o uso de sacolinhas plásticas (aquelas de supermercado). Emails contra, a favor e imparciais surgiram com as mais diversas justificativas (científicas ou não).
Tinha uma opinião formada, mas parei para refletir sobre o assunto novamente.
Não adianta acabar com o uso das sacolinhas de supermercados, uma vez que a maioria das pessoas as reutilizam como saco de lixo. Isso geraria a compra de sacos de lixo e seria trocar 6 por meia dúzia. Entretanto, devemos fazer uso consciente das sacolinhas.
Virou mania, qualquer coisa que você compre, vem o "tiozinho" colocar dentro de uma sacolinha. Mesmo que seja somente um chiclete e um jornal. E, para piorar, a sacolinha é tão pequena que não cabe em nenhum lixo de casa. Poxa, carrega na mão, coloca na bolsa, mochila... O que custa?
Acho que o melhor é o equilíbrio, enquanto não estiverem disponíveis sacolinhas biodegradáveis, e mesmo depois que elas existirem, devemos usar somente o necessário (como já diria Mogli!).

Agora, um tema abordado em um dos emails que até agora não faço idéia da explicação é: qual a utilidade de se trocar os papéis toalha do banheiro por aquele secadores elétricos que não secam e geram gasto de energia??

sábado, 15 de dezembro de 2007

O que vou ser quando crescer?

VERBO SER
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor.
Que é ser?É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?Não dá para entender.
Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Carlos Drummond de Andrade