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domingo, 21 de março de 2010

Senna

Não tenho idéia de quando minha paixão pelo automobilismo começou.
Desde de sempre, aos domingos, sentava na frente da TV para assistir as corridas de F1.
Lembro-me de todos os carros do Senna, da Lotus/Honda, da McLaren e da Willians.
Não gostava do Prost, porque o Senna não gostava dele.
E quando o Senna começou a namorar a Xuxa?
Foi a realização de um sonho de infância: o cara mais legal do esporte namorando a mulher que na época eu achava o ícone de tudo de melhor (ainda bem que a gente cresce e percebe que criança tem umas ideias!!!).
Foi difícil ver que o Ayrton não saia do carro depois de bater no guard reo da curva Tamburello.
Foi mais difícil ainda acreditar quando o Roberto Cabrini deu a notícia de sua morte.
Meu pensamento era: Eles estão errados. Ele vai aparecer daqui a pouco desementindo o boato.
Mas não aconteceu. Na verdade, outros plantões entraram no ar e o repórter confirmava mais uma vez a notícia. Parecia que nem ele acreditava, uma vez que ele repetia a mesma frase várias vezes: O piloto Ayrton Senna está morto.
Essa frase ecoou por alguns dias na minha cabeça, até que o funeral fosse realizado.
O boné do banco Nacional virou relíquia da família. E como toda relíquia que se preza, desapareceu.
(Leia também Ayrton Senna)

Minha paixão pelo automobilismo continuou. Foi entranho, por muitos anos, assistir as corridas sem ouvir a música tema. Ou pior, acostumar quando o Globo resolveu usá-la sempre. Continuei acompanhando os GP de F1, lendo, comentando com os poucos que assitiam.
Minhas amigas sempre me acharam estranha por acordar cedo (ou até de madrugada) para assistir as corridas. Nos últimos anos, piorou. Acordo de madrugada para assistir até mesmo os treinos livres.

O engraçado de tudo isso, é que mesmo apaixonada por automobilismo, nunca me interessei muito por carros de passeio e tirei a CNH há alguns meses.

Quem sabe agora não surge a oportunidade de dirigir um carro de corrida?

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