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sábado, 14 de agosto de 2010

Perdendo o medo

Decidi não ter medo.
Ter cautela é sempre bom para manter-nos vivos e saudáveis. A cautela serve para nos manter longe do perigo.
O medo nos impede de prosseguir, normalmente está ligado a alguma memória ruim: seja uma situação desfavorável, uma conversa ou discussão com um desfecho inesperado.
Temos a tendência de procurar padrões para as situações da nossa vida. Tentamos organizar os fatos da nossa vida com princípios, meios e fins parecidos, como se sempre o fim fosse consequência do meio e do começo que nos lembramos.
Quando algo ruim acontecesse, procuramos em nossa memória o que pode ter levado a esse desfecho.
Nem sempre conseguimos montar a história correta. Muitas vezes nos culpamos, ou culpamos os outros, em vez de procurarmos as verdadeiras causas que levaram a um fim insatisfatório.
Ao fazermos isso, acabamos bloqueando o assunto, ou seja, se alguém bateu o carro, não dirige mais; se teve um relacionamento afetivo terminado, não quer mais conhecer ninguém; se foi demitido, não consegue encontrar outro emprego que o satisfaça. Esse bloqueio é o que chamo de medo.
E como superar isso? Podemos tentar recontar a história, perguntando o que precisa ser mudado para que isso não volte a acontecer?
Se bateu o carro, talvez fazer aulas ou ser mais cauteloso; se terminou o namoro, talvez tenha características a serem aprimoradas no caráter; se foi demitido, talvez fazer cursos e analisar o que levou a um possível conflito.
Não podemos parar nos problemas e permitir que eles andem conosco por toda a vida.
Livre-se dos problemas:
Se tiver que pedir perdão, peça.
Se precisar começar do zero, recomece.
Mas esteja sempre se aprimorando, nunca estacionando!

:-D

Nota: Hoje, depois de 3 meses voltei a dirigir depois de uma pequena colisão. Estou fazendo aulas, porque resolvi não permitir que minha vida pare por um fato ruim (em todos os aspectos!).

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