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sábado, 20 de novembro de 2010

Sentimentos manipuladores

Descobri, há pouco tempo, que muitas das minhas decisões eram tomadas com a emoção ou por influência de pessoas que admiro, sem parar para pensar se aquilo era realmente o que eu gostaria ou se era o melhor para mim.

Sabe, é muito fácil viver a vida do outro, resolver os problemas do outro.
Eu achava que sabia dar palpite em tudo, que conseguia ver a melhor decisão para os problemas alheios e que o sofrimento era resultado de não seguir o que eu tinha dito.
Rá! Que idiota!

A gente só aprende passando na pele.
Segui conselhos sem analisar direito, levando em consideração a "maturidade" e as qualidades das pessoas.
Esqueci que cada uma delas é um ser humano que erra, que tem desejos e emoções. Além de ser muito fácil viver permitindo que outras pessoas tomassem decisões por mim.
Fugi da responsabilidade e o resultado foi, em bom português, que quebrei a cara.

Aprendi a pensar, analisar, esperar e, principalmente, a não dar palpite na vida alheia (mesmo quando me pedem).

Se quiser ler mais sobre Sentimentos Manipuladores, este texto da Neuza Itioka é bem esclarecedor.

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