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domingo, 20 de março de 2011

Experimentando o próprio veneno III - Nunca é tarde para recomeçar

E mais uma vez fui acusada, julgada e sentenciada sem direito à defesa.

Ainda não sei como (e talvez nunca saiba exatamente) uma história ganhou força e velocidade. Chegou em quem não deveria e esta pessoa [ou a(s) que transmitiu(iram)] montou o quebra-cabeças da maneira que quis.
Por causa disso, fui sentenciada ao isolamento, a ser ignorada e repudiada por todas as pessoas que rodeiam este ser.
A pessoa que me sentenciou SEMPRE teve liberdade para conversar comigo sobre QUALQUER assunto, fosse ele espiritual ou não.

Nada como sentir a dor na carne para saber como o outro se sentiu.
Já sentenciei, com palavras ou atitudes, sem saber ao certo o que havia acontecido, levada pelos sentimentos (meus ou de terceiros) ou por histórias mal contadas.
Sempre que me lembro de alguma das pessoas, peço perdão.

Mas aí, vem a vida e dá uma volta, e eu que sempre julguei sem dar ao "réu" o direito de defesa, passei da posição de juíza, detentora de toda a verdade, para "ré".

Não é agradável. Não é legal. Não é divertido, nem gostoso.

É normal afastar-se, dar um tempo, até entendermos o que realmente aconteceu. 
Mas isso sem colocar nas costas da pessoa uma sentença que ela talvez não mereça.

"Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês." (Mateus 7:2)

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